domingo, 24 de janeiro de 2010

cansaço

José ama Maria que ama João...
A inocência é uma ilusão. Quando crianças pensamos que tudo será uma fantasia. Com castelos e príncipes encantados. Que tudo seria simples demais...
Daí você cresce, ama e nao é correspondida, ou não ama mas existe alguém que lhe ama e assim vai. Até que você encontra alguém que muda completamente o seu ser. Aquela pessoa que só basta o olhar para o coração bater mais forte, pra sentir um calafrio na barriga, pra saber que você está segura. Mais tarde descobre que a nem tudo é pra sempre. Que o pra sempre realmente acaba. E você segue sua vida. Conhece outras pessoas, mas não se dá por completo. Ou descobre que mesmo estas pessoas sendo maravilhosas estará faltando algo. Nunca será o suficiente. E o destino encarrega dos dois se verem, de se encontrarem, o coração mais uma vez bate mais forte. Descobre que aquele amor enterrado ou guardado a sete chaves num baú nunca deixou de existir ou nunca diminuiu. A palavra "eu te amo" soa perfeitamente. Mas ambos sabem que não podem ficar juntos. E vai levando assim...
Amantes, amados, que nunca estarão juntos..
O cansaço vem, bate, e a menina desiste de esperar que algo mude... ela sabe que não vai mudar, nunca vai mudar... Então ela pega o amor, coloca numa garrafa e joga ao mar. Talvez, um dia, alguém encontre esse amor e seja feliz como ela não foi.
Ela amou como nunca vai amar outrem.. Todo dia ela acorda, beija outra pessoa e finge ser o que não é...

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